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Em 27/09/2024

ASMP fecha campanha em alusão ao Setembro Amarelo com o tema Nomofobia

Série aborda sobre origem, sintomas, tratamentos e prevenção da dependência dos dispositivos eletrônicos.

Os avanços tecnológicos e as necessidades da vida moderna colocam o indivíduo cada vez mais dependente de dispositivos eletrônicos, a exemplo de computadores e celulares em sua rotina, seja no ambiente de trabalho ou na vida pessoal. Mas, o uso exacerbado tem ocasionado impactos na saúde física e mental.

Um desses impactos é a Nomofobia - medo de ficar sem o celular, devido ao vício da hiperconectividade pelo aparelho. O termo vem do anglicismo "nomophobia" ("no mobile-phone-phobia"), nascido em 2009 no Reino Unido. A dependência do dispositivo eletrônico causa uma sensação irracional de medo da desconexão, seja porque a bateria descarregou, esqueceu o celular em algum local ou por estar com o aparelho fora da área de cobertura.

A nomofobia está nos critérios de diagnóstico do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) de fobia por coisas particulares e específicas. Os sintomas de dependência patológica são identificados quando há: nervosismo, agitação, ansiedade, taquicardia, angústia, sudorese, tudo em um medo que afeta a saúde e o dia a dia da pessoa.

 

Como prevenir

Encerrando a série Nomofobia - Setembro Amarelo, a ASMP traz algumas dicas para ajudar a prevenir o “vício digital”. 

De acordo com matéria publicada pela Superinteressante, em abril de 2022, uma análise do uso de smartphones por 33.831 pessoas de 15 a 35 anos em 24 países revelou que o Brasil está em quarto lugar no ranking do uso problemático de smartphones – atrás de China (1º), Arábia Saudita (2º) e Malásia (3º). 

Para não tornar-se refém da tecnologia, e mais especificamente dos dispositivos eletrônicos, é necessário estar vigilante e adotar hábitos que garantam o uso equilibrado e saudável dos smartphones. 

Vale ressaltar que a dependência das redes acontece porque o uso contínuo delas proporciona uma sensação de prazer imediato, causada pela liberação da dopamina, reforçando assim o sistema de recompensa cerebral. Daí a importância em substituir o prazer ocasionado pelo uso do celular e das redes sociais por outros reforçadores disponíveis fora do ambiente digital:

 

Aqui vão algumas dicas:

- Manter uma rotina de atividade física, preferencialmente longe das redes; 

- Dedicar horas do dia com atividades off line, a exemplo de caminhadas ao ar livre, cuidar das plantas, assistir a um bom filme com familiares/ amigos ou ler um bom livro; 

- Mas lembre-se que é imprescindível equilibrar o tempo entre o smartphone e as interações sociais. Procure usar o WhatsApp de forma moderada para dar mais atenção aos que estão à sua volta;

- Fixar horários para utilizar o celular e outros dispositivos eletrônicos (tablet, computador etc.); 

- Carregar o celular fora do quarto e manter o smartphone em outro lugar da residência na hora de dormir; 

- Evitar o uso nos horários das refeições para manter uma alimentação consciente;

- Desinstalar aplicativos que causem perda de tempo;

- Silenciar as notificações; 

- Desativar as notificações que não sejam pessoais;

- Usar tela inicial mais limpa com cores neutras; 

- Dar prioridade aos encontros reais com amigos e principalmente com a família, resgatando o afeto, o carinho, o toque e o “olho no olho”;

- Quando necessário buscar ajuda especializada com psicólogo e/ou psiquiatra.

 

Hábitos que indicam a Nomofobia

Antes de falarmos dos hábitos que possam ajudar a identificar a nomofobia - é importante ressaltar que qualquer diagnóstico só pode ser realizado por profissionais habilitados na área de saúde mental, a exemplo de psicólogos, psiquiatras e/ou psicoterapeutas.

 

- Nunca desligar o telefone e mantê-lo sempre por perto.

- Garantir que o celular esteja sempre com bateria, incluindo levar cabos e carregadores portáteis para todos os lugares.

- Conferir obsessivamente as notificações.

- Ficar chateado ou ansioso quando esquece o celular em algum lugar.

- Acordar no meio da noite para usar o celular.

- Parar muitas vezes os estudos ou o trabalho para ficar no celular.

- Deixar de socializar pra ficar no celular.

- Usar o aparelho celular enquanto dirige, colocando a sua vida e a de terceiros em risco.

 

Apesar de ser um transtorno ainda em estudo, alguns sintomas físicos e mentais já podem ser observados, identificados e correlacionados à nomofobia:

 

Sintomas físicos

Falta de ar

Sudorese

Taquicardia

Tremores

Dor de cabeça e enxaqueca

Alteração da respiração

Desorientação

Tontura

Náuseas

 

Sintomas mentais

Ansiedade

Solidão

Irritabilidade

Estresse

Medo

Baixa autoestima

Crises de pânico

Tristeza

Insônia

 

Tratamento

Os sintomas da nomofobia podem aparecer associados e/ou decorrentes de outros transtornos, por isso a importância da busca por um profissional qualificado para o diagnóstico correto e tratamento adequado.

O tratamento pode incluir práticas psicoterapêuticas, o desenvolvimento de novos hábitos, detox digital e em alguns casos, o uso de medicação.

 

*C/ informações do Instituto de Psicologia Aplicada (Inpa).

 

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