Promotora associada Verônica Lazar é homenageada em Gramado

Na tarde do último dia 11 de agosto de 2022, na cidade de Gramado, data em que se celebra a criação dos cursos jurídicos no País, a promotora de justiça, Verônica de Oliveira Lazar foi homenageada pelo Colégio de Diretores de Escolas e Centros de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional dos Ministérios Públicos do Brasil (CDEMP), com a Medalha de Mérito Cultural pela sua atuação durante o biênio 2005/2006, em que presidiu o CDEMP.

O atual presidente do CDEMP, Dr Eduardo Augusto Salomão Cambi, Coordenador Geral da Escola Superior do Ministério Público do Paraná (ESUMP-PR), destacou que a homenageada foi a primeira mulher a presidir o CDEMP.

A Diretora da Mulher da Associação Sergipana do Ministério Público (ASMP), Adélia Pessoa, ressalta a excelência do trabalho desenvolvido por Dra Verônica Lazar, à frente da Escola Superior do Ministério Público de Sergipe (ESMP-SE) e sua liderança inconteste, que a levou a ser levada à Presidência do Colégio de Diretores de Escolas do Ministério Público do Brasil (ENAMP). 

“Destaque-se ainda que a Promotora Verônica teve participação decisiva na parceria do CDEMP com universidades de Portugal para oferecer bolsas naquelas universidades para membros do MP brasileiro”, declara Dra. Adélia.

A Promotora homenageada revela que recebeu com um misto de surpresa, alegria e gratidão, a singela homenagem oferecida pelo CDEMP, através da Medalha de Mérito Cultural pelos serviços prestados durante o período em que presidiu o Colegiado (2005/2006).

“O CDEMP tem um papel fundamental na formação continuada e permanente de membros e servidores do MP em todo o Brasil. Ter tido a oportunidade dessa convivência fraterna e solidária, com os demais membros espalhados por esse imenso país, me proporcionou uma vasta experiência, aprendizados e trocas significativas”, revela. 

Para a doutora Verônica, apesar de ter sido a primeira mulher a ocupar essa função, “gostaria imensamente de não ter sido a primeira e nem a última”. Diz também ser visível que os cargos existentes nas estruturas institucionais ainda possuem uma supremacia masculina. 

“Algo que está começando a mudar, mas cujo processo não possui a velocidade esperada. De qualquer forma, estamos avançando, e só o tempo, juntamente com uma abertura cultural poderão ensejar profundas mudanças”. 

A promotora revela ainda que foi um período frutífero com realizações pioneiras, a exemplo dos Convênios celebrados com o Centro de Estudos Judiciários de Portugal (CEJ),  com a Faculdade de Direito de Coimbra e a Faculdade de Direito de Lisboa (FDUL), além de ter sido convidada a participar da Estratégia de Combate à Lavagem de Dinheiro (ENCLA) do Ministério da Justiça, na época, ocasião em que iniciaram os cursos de capacitação sobre a temática na região sul do país.

“Importante registrar que nada disso teria acontecido se não houvesse um ambiente de  cooperação e parceria entre as demais Escolas e Centros de Estudos do MP. Concluo citando uma passagem do grande escritor e poeta Guimarães Rosa”: A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”, finaliza.